A
campanha
Neste dia especial, em que três reis se ajoelharam diante
do divino Infante, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) anuncia aos
seus diletos leitores mais uma campanha em defesa da Família.
Trata-se de uma coleta de assinaturas – em vista do
próximo Sínodo sobre a Família, que ocorrerá em outubro de 2015 – a ser enviada
ao Papa Francisco solicitando uma palavra esclarecedora para superar a
crescente confusão entre os fiéis, causada pelas informações veiculadas por
ocasião do último Sínodo, sobre a “possibilidade de que se tenha aberto no seio
da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério – mediante a admissão
à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente –, e até mesmo uma
virtual aceitação das próprias uniões homossexuais, práticas essas condenadas
categoricamente como contrárias à Lei divina e natural”, conforme relata o
texto da missiva transcrita no final deste artigo.
Outro ponto importante é que constatamos iniciativas
progressistas, especialmente na Europa e nos EUA, que visam tentar influenciar
os padres sinodais para que tomem medidas liberalizantes – o que significa a
destruição – da doutrina moral revelada da Igreja Católica.
Quem está promovendo o
abaixo-assinado?
A
iniciativa pertence à Federação
Pró-Europa Cristã à qual o IPCO, junto com diversas outras
associações do Brasil e fora dele, oferece seu esforço em apoio a tão
importante iniciativa.
Como participar?
1) Faça
o download e imprima o arquivo em PDF (*);
2) Assine e colete o apoio
de seus familiares e amigos; e
3) Envie por correio as
assinaturas para o endereço que consta no documento.
Sua ajuda será preciosa,
pois o lobby anticristão já está trabalhando para
arrastar o próximo Sínodo sob os ventos malsãos de estilos de vida hedonista
que não só não resolvem o problema moral do mundo moderno, como o agrava de
forma acentuada.
Que a Sagrada Família
ajude a todos nós nesta iniciativa em prol dos ensinamentos milenares de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
*
* *
Segue abaixo a carta do abaixo-assinado:
Beatíssimo Padre,
Tendo em vista o Sínodo
sobre a Família de outubro de 2015, dirigimo-nos filialmente a Vossa Santidade,
para Lhe manifestar as nossas apreensões e esperanças sobre o futuro da
família.
Nossas apreensões se devem
ao fato de virmos assistindo há décadas a uma revolução sexual promovida por
uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação,
a qual atenta passo a passo contra a própria existência da família como célula
básica da sociedade. Desde a chamada Revolução de 68, sofremos uma imposição
gradual e sistemática de costumes morais contrários à Lei natural e divina, tão
implacável que torna hoje possível, por exemplo, ensinar em muitos lugares a
aberrante “teoria do gênero”, a partir da mais tenra infância.
Em face dessa obscura orquestração
ideológica, o ensinamento católico sobre o Sexto Mandamento da Lei de Deus é
como uma tocha acesa que atrai inúmeras pessoas – opressas pela publicidade
hedonista – para o modelo de família casto e fecundo pregado pelo Evangelho e
conforme à ordem natural.
Santidade, na sequência
das informações veiculadas por ocasião do último Sínodo, constatamos com dor
que para milhões de fiéis a luz dessa tocha pareceu vacilar sob os ventos
malsãos de estilos de vida propagados por lobbies anticristãos. Com efeito, observamos
uma desorientação generalizada, causada pela possibilidade de que se tenha
aberto no seio da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério –
mediante a admissão à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente –,
e até mesmo uma virtual aceitação das próprias uniões homossexuais, práticas
essas condenadas categoricamente como contrárias à Lei divina e natural.
Dessa desorientação brota
paradoxalmente a nossa esperança.
Sim, porque nesta situação
uma palavra esclarecedora Vossa será a única via capaz de superar a crescente
confusão entre os fiéis. Ela impediria a relativização do próprio ensinamento
de Jesus Cristo, e dissiparia as trevas que se projetam sobre o futuro dos
nossos filhos, caso essa tocha deixe de lhes iluminar o caminho.
Esta palavra, Santo Padre,
nós Vô-la imploramos com o coração devotado por tudo o que sois e representais,
certos de que ela não poderá jamais dissociar a prática pastoral do ensino
legado por Jesus Cristo e por seus vigários, o que só aumentaria a confusão.
Jesus nos ensinou com toda clareza, com efeito, a coerência que deve existir
entre a verdade e a vida (cfr. Jo 14, 6-7), assim como nos advertiu de que o
único modo de não sucumbir é colocar em prática a sua doutrina (cfr. Mt 7,
24-27).
Ao mesmo tempo em que
pedimos a Sua bênção apostólica, asseguramos-Lhe as nossas orações à Sagrada
Família – Jesus, Maria e José –, para que ela ilumine Vossa Santidade nesta
circunstância tão transcendental.
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