domingo, 29 de setembro de 2013

São Miguel Arcanjo
 
Gloriosíssimo Príncipe dos Exércitos Celestes – Modelo dos que combatem sob o estandarte da Cruz
 
   
               Há precisamente 50 anos, em memorável artigo estampado na edição de setembro de 1951, de Catolicismo, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira descrevia o Arcanjo São Miguel como modelo de várias virtudes. Por exemplo, a humildade e o espírito hierárquico. Apresenta o destemido Arcanjo como modelo de combatividade, virtude sobremaneira esquecida em nossa época relativista, encharcada de pacifismo entreguista. Segue um trecho significativo do artigo.
 
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               “No dia 29 do corrente, a Santa Igreja celebra a festa de São Miguel Arcanjo. Outrora, esta data era muito vivamente assinalada na piedade dos fiéis. Hoje em dia, infelizmente, poucos são os que a tomam como ocasião especial para tributar culto ao Príncipe da Milícia Celeste. Entretanto, como veremos, o culto de São Miguel, atual para todos os povos em todos os tempos, tem títulos muito especiais para ser praticado com particular fervor em nossos dias”. ....
Modelo de combatividade
 
               “São Miguel é o modelo do guerreiro cristão, pela fortaleza de que deu prova atirando ao inferno as legiões de espíritos malditos. É ele o guerreiro de Deus, que não tolera que em sua presença a Majestade divina seja contestada ou ofendida, e que está pronto a empunhar a qualquer momento o gládio, a fim de esmagar os inimigos do Altíssimo. Ensina-nos ele que não basta ao católico proceder bem: é seu dever combater também o mal. E não apenas um mal abstrato, mas o mal enquanto existente nos ímpios e pecadores. Pois São Miguel não atirou ao inferno o mal enquanto um princípio, uma mera concepção da inteligência, e nem princípios e concepções são suscetíveis de serem queimadas pelo fogo eterno. Foi a Lúcifer e a seus sequazes que ele atirou no inferno, pois odiou o mal enquanto existente neles e amado por eles.
             “Vivemos em um tempo de profundo liberalismo religioso. Poucos são os cristãos que têm ideia de que pertencem a uma Igreja militante, tão militante na Terra quanto militantes foram no Céu São Miguel e os Anjos fiéis. Também nós devemos saber esmagar a insolência da impiedade. Também nós devemos opor uma resistência tenaz ao adversário, atacá-lo e reduzi-lo à impotência.
             “São Miguel, nesta luta, não deve ser apenas nosso modelo, mas nosso auxílio. A luta entre São Miguel e Lúcifer não cessou, mas se estende ao longo dos séculos. Ele auxilia todos os cristãos nos combates que empreendem contra o poder das trevas.”
 
Fonte: Revista Catolicismo - Setembro de 2001.

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